Praticamente
toda a infraestrutura de equipamentos e de meios de produção do Brasil foi
construída ao longo dos anos 60, 70 e 80, com destaque para a era dos governos
militares, quando o país foi definitivamente galgado à condição de industrializado, devido à construção de milhares de quilômetros de estradas, da Ponte Rio-Niterói, da Transamazônica, das hidrelétricas de Itaipu e
Tucuruí, das usinas nucleares de Angra, dos polos petroquímicos, do Proálcool, da
Ferrovia do Aço, da Embratel e do projeto de minério de ferro de Carajás e de
celulose de Jari, por exemplo.
Já o desenvolvimento da infraestrutura administrativa, social e tecnológica teve
início a partir de 1984, com o processo de democratização. Em consequência da
credibilidade decorrente dessa mudança de status, o Brasil experimentou importante
crescimento econômico, chegando a ser a oitava economia mundial, superando o
Canadá e a Itália, ocasião em que passou a ser o primeiro, segundo ou terceiro maior exportador mundial de cada uma, dentre todas as espécies de comodities.
A partir dos governos petistas, em 2003, o país entrou em uma queda contínua da
capacidade econômica, que vem sendo agravada progressivamente, sobretudo devido
ao fato de que o próprio governo passou a esconder e omitir os dados reais da
economia, fazendo a população e a sociedade como um todo acreditarem que o país
continuava crescendo e, assim, passamos a “comer a galinha dos ovos de ouro”.
Contudo, ao
contrário do que pregam os políticos do PT, esse partido não só não contribuiu favoravelmente em nada para o país, como foi contra a praticamente todas as
medidas que viabilizaram o nosso desenvolvimento no período. Vejam:
1) 1984/85 - Democratização: A eleição de Tancredo Neves, que consumaria a redemocratização do país, teve o PT como o único e ferrenho opositor. Sob a liderança de Lula, que se aliou ao candidato de direita, Paulo Maluf, chegaram ao cúmulo de expulsar seus três parlamentares que ousaram votar em
Tancredo: Beth Mendes, José Eudes e Ayrton Soares.
2) 1988 - Constituinte: Na promulgação da Constituição Cidadã
de 1988, a mais moderna de todos os tempos, que sepultava de vez o
autoritarismo no país, o PT foi contra e foi o único partido que não assinou a
Constituição.
3) 1990/92 – Governo de União Nacional: Após o
impeachment de Collor de Melo, por corrupção, instalou-se um governo de união nacional,
com a finalidade de restaurar a democracia e restabelecer a ordem política no país. O PT foi o único partido contra, exercendo dura oposição e combatendo cegamente todas as propostas. Ainda assim, o presidente Itamar
Franco convidou a petista Luíza Erundina para contribuir, assumindo o Ministério da Administração mas, por isso, o
PT a expulsou sumariamente de seus quadros.
4) 1992/93 – Combate à Inflação: Uma série de medidas econômicas foram adotadas durante o governo Itamar Franco, com a finalidade de estruturar a economia e propiciar meios para conter a inflação, tais como a criação da URV, que foi o embrião do Plano Real. Todas essas medidas foram rechaçadas e combatidas ferozmente pelo PT, com ruidosas campanhas contra.
5) 1994 – Plano Real: Na maior reviravolta de recuperação da
economia da história do país, a implantação do Plano Real, acabando de vez com a desastrosa hiperinflação que vinha, há nos, impondo a miséria à maior parte da população menos favorecida, o PT foi contra e promoveu sucessivas
campanhas e manifestações de rua, alegando que se tratava de mera medida eleitoreira.
6) 1995/2003 – Privatizações: Na privatização
de atividades que não cabiam ao Estado, remanescentes dos governo militares, cuja finalidade era propiciar ao país maior flexibilidade administrativa para desenvolver serviços de infraestrutura de melhor qualidade, o PT foi radicalmente contra,
promovendo violentas manifestações pelo país, na tentativa de impedir.
7) 1996 / Reeleição: A possibilidade de reeleição do
Presidente da República, como forma de dar maior perenidade aos programas de
governo e permitir a conclusão de obras de suma importância, que não eram possíveis em apenas 4 anos, foi radicalmente combatida pelo PT. Entretanto, depois que assumiram o poder, mudaram de lado e defendem.
8) 1998: Privatização da telefonia e viabilização da Internet: O conjunto de normas que possibilitou ao país sair da pré-história das
comunicações e implantação da Internet, foi combatido pelo PT de forma ferrenha.
Mudaram a postura recentemente, depois que o filho de Lula, sabe-se lá como, passou a ser dono de
boa parcela do capital da telefonia celular.
9) 1999 – Câmbio Flutuante: A medida que
permitiu o funcionamento do mercado sem o artificialismo suicida até então
vigente, foi cegamente combatida pelo PT.
10) 1999 – Metas de Inflação: Outra medida que propiciou ao governo condições e respaldo legal para promover medidas que mantivessem a inflação
sob controle, foi combatida pelo PT e seus partidos aliados de esquerda.
11) 2000 – Lei da Responsabilidade Fiscal: Talvez o mais importante instrumento de controle e combate à corrupção
no país, que determina limites de gastos dos governos irresponsáveis e obriga uma prestação de contas por parte dos governantes, foi ferozmente combatido pelo PT.
12) 2001 – Programas Sociais: O conjunto de medidas de FHC destinadas a criar os programas sociais,
hoje conhecidos como Bolsa Família, teve dura oposição do PT, sob a alegação de
se tratava de esmolas de cunho eleitoreiro. Hoje, paradoxalmente, eles ostentam esses mesmos
programas como se fossem os verdadeiros autores e pais da ideia.
* Marcio Almeida é Engenheiro Mecânico e Engenheiro
Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência
Política, Especialista em Informática, ex Diretor de Auditoria do Governo
Federal, Ex Presidente de Processos Administrativos da Agência Nacional de
Aviação Civil, Coordenador Geral de Modernização e Tecnologia nos Ministérios
da Justiça e do Trabalho e Emprego, pesquisador autodidata em Nutrologia e
Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Meio-Maratonista, M∴M∴
Nenhum comentário:
Postar um comentário